Cumbica, Guarulhos, Săo Paulo, Brasil: um aeroporto contemporâneo ?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Duarte, Gerson Moura lattes
Orientador(a): Somekh, Nadia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25811
Resumo: O aeroporto contemporâneo na era da globalização é estratégico, pois, conecta um país ao mundo global. Este trabalho trata da relação entre o Aeroporto Internacional de São Paulo e a Cidade de Guarulhos que o acolheu, e os seus desdobramentos na Região Metropolitana de São Paulo. A partir do estudo dos Planos Diretores e das Leis de Uso e Ocupação do Solo de Guarulhos constatamos que, entre 1980 e 1990, os instrumentos de planejamento urbano dessa cidade foram permissivos em relação às ocupações urbanas residenciais clandestinas e irregulares no entorno do aeroporto, e que mesmo após terem se tornado mais restritivos em relação a esse uso, a partir de 1990, o poder público municipal não impediu, ou não teve condições de impedir, o adensamento populacional em zonas de usos impróprias para ocupações urbanas residenciais e incompatíveis com a operação aeroportuária do principal aeroporto internacional brasileiro. O Plano Diretor Aeroportuário, elaborado em 1981; foi realizado pelo Governo Federal através da Comissão Coordenadora do Projeto Sistema Aeroportuário COPASP; e o Plano de Desenvolvimento Aeroportuário, concluído em 2004, pela INFRAERO, não considerou o reassentamento de aproximadamente 5.000 famílias que residem nas áreas de aproximação das cabeceiras da futura terceira pista de pouso e decolagem comprometendo a continuidade da implementação desse aeródromo como fora planejado. Entendemos que o aeroporto contemporâneo deve ser considerado estratégico para a cidade, a região e o país onde está inserido e, portanto, deve ser implementado de forma compartilhada ao território que o acolhe.