Desempenho térmico na arquitetura vernacular do sertão cearense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Branco, Caio Nogueira Costa Castelo
Orientador(a): Meirelles , Celia Regina Moretti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28929
Resumo: As habitações vernaculares do sertão mantêm uma ligação direta com a natureza, desenvolveram-se com base nas matérias primas retiradas da natureza e se tornaram um exemplo de relação entre fatores sociais, culturais, ecológicos e econômicos. Nesse caso inseridas em uma região de clima quente, seco e atrelado ao bioma da caatinga. Localizadas em área com temperaturas sempre elevadas, decorrentes da ausência de chuvas, essas casas devem responder aos fatores naturais a que estão expostas e proporcionar um ambiente termicamente confortável para os usuários. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar o desempenho térmico de casas vernaculares, construídas no séc. XVIII, com os materiais e técnicas construtivas do período, na cidade de Icó, Ceará, a fim de avaliar as melhores soluções de conforto utilizadas nesses ambientes. Para elucidar os objetivos, este estudo inclui levantamentos bibliográficos realizados ao longo do período da pesquisa; visitas de campo para coleta de dados meteorológicos e captura de imagens termográficas; modelos adaptativos de conforto térmico e simulações para verificar o uso de estratégias bioclimáticas por meio de modelagem numérica. Os resultados foram obtidos por diferentes métodos, sendo o primeiro a verificação das normas de desempenho, como a NBR 15575; a verificação do desempenho através do modelo apadtatido de Humphreys (1978); e os resultados da simulação térmica sob os critérios da ASHRAE 55 (2010). Por fim, os resultados apontaram que as habitações atendem parcialmente às normas nacionais, proporcionam 21h de conforto térmico, de acordo com o modelo adaptativo de Humphreys (1978), e não apresentam horas de conforto térmico nas simulações realizadas, considerando o modelo adaptativo da ASHRAE 55 (2010).