Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Signorelli, Fabrícia
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Orientador(a): |
Schwartzman, José Salomão
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22736
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Resumo: |
Introdução: A prematuridade e o baixo peso são importantes causas de mortalidade e morbidades na infância, avanços na neonatologia aumentam as taxas de sobrevida de prematuros extremos e de muito baixo peso ao nascer que poderão apresentar uma variabilidade de deficiências, causando prejuízos em diferentes estágios da vida. Objetivo: Avaliar e comparar a frequência de problemas emocionais e comportamentais, sinais de transtornos do espectro autista e comportamentos adaptativos em crianças nascidas prematuras e com muito baixo peso e crianças nascidas a termo com peso adequado. Método: Estudo transversal que avaliou o desempenho de 2 grupos formados por amostra de conveniência, 23 crianças nascidas prematuras com peso abaixo de 1500 g e 22 crianças nascidas a termo, ambos os grupos compostos ambos os sexos, com idade entre 4 e 5 anos. Malformações congênitas maiores, síndromes genéticas, deficiências motoras, visuais e auditivas foram excluídas. Os dados coletados incluíram avaliação de problemas emocionais e comportamentais através do SDQ, sintomas de TEA através do ABC e comportamento adaptativo através da Vineland-II e as crianças foram submetidas ao rastreamento visual de tempo de fixação e preferência visual de face humana e objetos como estímulos. As variáveis numéricas foram comparadas com Teste t de Student ou Mann-Whitney e as variáveis categóricas comparadas pelo teste Qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher. Fatores associados ao desenvolvimento foram analisados através de regressão linear, considerando significante p < 0,05. Resultados: Os grupos apresentaram escores semelhantes no SDQ, ABC, Vineland e rastreamento visual, porém o grupo de prematuros apresentou maiores pontuações nas dificuldades de hiperatividade no SDQ e mais prejuízos no comportamento adaptativo, motores, de comunicação e realização de atividades de vida diária na Vineland. O baixo nível de escolaridade materna também aumentou nos escores de hiperatividade no SDQ e diminuiu os escores da Vineland. O sexo masculino apresentou maiores escores de hiperatividade e piores desempenhos em habilidades sociais e de comunicação. Conclusão: Prematuros são mais vulneráveis a problemas de desenvolvimento, emocionais e comportamentais e a baixa escolaridade materna aumentam esse risco. Portanto o investimento em programas de monitoramento, identificação e intervenção precoce atuando diretamente com o prematuro bem como no ambiente familiar são necessários para minimizar sequelas futuras no desenvolvimento ao longo dos anos. |