Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pickina, Eugenia Maria Veloso de Araujo
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Orientador(a): |
Ribeiro, Hélcio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23968
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Resumo: |
Neste trabalho, buscaremos analisar a dicotomia público-privado no propósito de demonstrar a necessidade de um novo exame conceitual sobre esses espaços de atuação, convenientemente delimitados à ascendência burguesa na modernidade. Em primeiro lugar, com base em A Condição Humana, de Hannah Arendt, serão avaliados os limites e as lacunas da perspectiva masculinista dessa autora, que resgata dos gregos o conceito de ação e o utiliza como fundamento para sua tese política contra a incapacidade dos modernos para pôr em prática a vida pública; em segundo lugar, com base em O Contrato Sexual, de Carole Pateman, será examinado seu contradiscurso ao patriarcado-capitalismo, que denuncia a existência do contrato sexual, sob o contrato social. Por fim, procuraremos refletir as antinomias do projeto moderno, ou seja, o paradigma da ciência moderna e o movimento romântico, para compreender as injunções relativas à vida privada è a vida pública, que, na modernidade, correspondem à ordem social burguesa. Como a distinção entre público e privado é ideológica, em sua base ela consagra as relações hierárquicas entre os sexos, segundo uma visão polarizada e mantida pela ordem masculina com capitalismo. |