Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Licursi, Cristiane Aparecida
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Orientador(a): |
Hanashiro, Darcy Mitiko Mori
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23355
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Resumo: |
Pesquisas realizadas no Brasil mostram que os brasileiros acreditam haver racismo mesmo em um país tão miscigenado. As atitudes em relação aos negros mudaram a partir dos movimentos em prol dos direitos civis nos Estados Unidos, os movimentos de libertação das antigas colônias europeias, as consequências do nazismo, a Declaração dos Direitos Humanos e, também, devido à pressão social em favor dos princípios de igualdade e oportunidades. As novas abordagens sobre o racismo defendem a ideia de que os sentimentos e atitudes preconceituosas ainda persistem. As formas de discriminação aberta, baseadas na crença da inferioridade dos negros em relação aos brancos, deram lugar a novas formas de discriminação, mais sutis, porém não menos prejudiciais. Nas empresas, estas formas de manifestação do racismo podem limitar as oportunidades de emprego e crescimento profissional para os negros. O objetivo deste estudo foi identificar as formas de manifestação do racismo em uma indústria farmacêutica, por meio de pesquisa descritiva a partir do método quantitativo. Para tanto, foi desenvolvido um instrumento composto por itens das escalas dos racismos flagrante, simbólico, moderno e cordial. Até o momento, nenhum dos estudos observados, e que utilizaram escalas de racismo, foram conduzidos em organizações, ambiente em que a convivência e a tolerância entre os indivíduos é colocada à prova diariamente. Neste estudo, foram obtidas 303 respostas válidas e os resultados indicam que, na amostra pesquisada, não houve demonstração de uma forte tendência ao racismo, porém, o racismo simbólico parece traduzir melhor o pensamento subjacente dos respondentes. Observou-se, ainda, uma falta de clareza dos respondentes ao se expressarem sobre o racismo. A transparência nas respostas parece ter sido comprometida pelas normas sociais da boa conduta e da postura politicamente correta, especialmente por se tratar de respondentes de uma organização, ambiente pressurizado pelas regras sociais e considerado como restrito e competitivo. |