Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Luci Fumiko Matsu
 |
Orientador(a): |
Vasconcelos, Maria Lúcia Marcondes Carvalho
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25120
|
Resumo: |
Esta pesquisa, de abordagem qualitativa, tem o propósito de estudar discurso e prática pedagógica por meio da análise dos discursos de professores do ensino superior - bacharéis em sua formação inicial e da observação de sua prática docente. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e observação participante Notas de Campo e Recorte das Impressões Docentes, daí sendo constituído o corpus deste trabalho. O apoio teórico teve como base principal as obras de Paulo Freire (1976, 2001 e 2005) e a teoria da Análise de Discurso Crítica (ADC) Análise de Discurso Textualmente Orientada (ADTO) de Fairclough (2008), compreendendo discurso como um dos elementos das práticas sociais aqui analisadas. Os textos foram analisados a partir de dois eixos norteadores: a percepção e a expectativa dos docentes, e pelas categorias de análise: Discurso Progressista; Discurso Tradicional; Discurso das Políticas Educacionais; Discurso da Qualidade; Discurso Mercadológico e Discurso da Transformação. As análises da pesquisa revelaram o distanciamento existente entre as percepções do discurso docente e sua prática pedagógica. O sujeito docente possui um Discurso Progressista e, contraditoriamente, realiza uma prática tradicional. Percebe-se, também, que o processo de adesivar um discurso que não é o seu, mas que o professor assume como tal, é influenciado pela cultura institucional e pela pluralidade discursiva a que ele (a) é exposto em sua realidade cotidiana de trabalho, com reflexos na constituição de sua identidade docente. Propõe-se, assim, que haja o confronto entre o dito e o feito, ressignificando o fazer pedagógico; que o Discurso Progressista anteriormente adesivado seja, de fato, internalizado, sem o qual não se alcançará a qualidade no ensino superior. A tese aqui defendida é a de que o posicionamento a favor da educação dialógica - prática pedagógica intencional e transformadora - só será possível se o sujeito docente internalizar o discurso progressista ao invés de, simplesmente, repeti-lo mecanicamente. |