A dispersão urbana e habitação popular em Teresina-PI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Melo, Constance de Carvalho Correia Jacob lattes
Orientador(a): Bruna, Gilda Collet lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25831
Resumo: Trata-se de um estudo sobre a composição do tecido urbano de Teresina, a forma como tem se dado, seu modelo de ocupação e uso do solo quando na operacionalização de políticas habitacionais. Discute-se a dispersão urbana e de baixa densidade que caracteriza, fortemente, esse processo. As atuais políticas públicas que buscam atender a demanda por habitação, têm induzido a expansão urbana disfuncional com interdependência sócio-espacial, pelo consentimento de construção de grandes conjuntos habitacionais, em regiões cada vez mais distantes da cidade consolidada. E dessa forma, cria áreas distintas dentro do tecido urbano. Esses conjuntos habitacionais chegam a constituir uma população equivalente e, muitas vezes, até mesmo superior, à maioria das cidades do Estado; um processo onde grandes empresas construtoras e incorporadoras assumiram o papel central na política nacional de habitação tornando-se os principais atores deste mercado, exigindo que as política habitacionais do município de Teresina se articulem com o mercado imobiliário, a fim de compatibilizar interesses públicos e privados, e por que não dizer, interesses políticos. Tal quadro está a gerar um grande problema, seja para a comunidade, quando aquela metodologia faz criar um padrão de urbanização excludente (ou disperso) com ausência de serviços e infraestruturas, seja para o município porque se vê às voltas com questões administrativas, estruturais, ambientais e financeiros, porque aqueles empreendimentos desrespeita o planejado e ferem os princípios político-sociais estabelecidos para a expansão da cidade.