Entre o céu e a terra, a aerotrópole: lugar hiperconectado multiescalar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Maeda, Kassio Massaiti
Orientador(a): Caldana Junior, Valter Luis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/29569
Resumo: Um dos maiores inventos do século XX, o avião reafirmou, sobretudo por sua popularização no pós-guerra, na chamada “era do jato”, a intrínseca relação entre a necessidade de deslocamento, o aprimoramento tecnológico e o desenvolvimento das cidades. Se os portos deram contorno às cidades fluviais e costeiras, as estações ferroviárias originaram os núcleos urbanos industriais e as rodovias espraiaram os subúrbios, a evolução dos aeroportos, junto às transformações paradigmáticas entre “origem-destino” (OD), “hub”, “Hub Urbano de Mobilidade” (HUM) e “Desenvolvimento Orientado pelo Transporte” (DOT), fez surgir não apenas grandes nós de conexão em nível regional, nacional e global, mas um tipo de polo de intercâmbio e de articulação metropolitana, urbana e local que tem nas “aerotrópoles”, objeto desta pesquisa, o atual estado-da-arte. Para fins de compreensão empírica do tema-objeto, estabelecem-se, entre diferentes contextos aeroportuários civis Brasil e mundo afora, dois estudos de caso entendidos como contrastantes: Roissy/Charles de Gaulle como uma aerotrópole de elevado desenvolvimento, e Cumbica/Guarulhos no contexto da Grande São Paulo e de uma Macrometrópole ainda em formação. Recorrendo-se, para além da fundamentação teórico-conceitual e revisão bibliográfica, a uma intensa produção iconográfica, pelo desenho e a fotografia, como ferramental interpretativo e narrativo, espera-se que a pesquisa, que serve de base à consolidação do conceito de “orla aeroportuária” trabalhado pelo autor, dê suporte e instrumentos para a leitura, sob um viés urbanístico, das grandes infraestruturas de mobilidade, transporte, fluxo e acessibilidade, vislumbrando oportunidades para seu desenvolvimento no futuropresente da cidade hiperconectada do século XXI.