Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Beatrici, Alexandra Ferronato |
Orientador(a): |
Giolo, Jaime |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Educação
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/681
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Resumo: |
A pesquisa, de caráter bibliográfico, tem como objetivos: abordar os debates que ocorreram durante a Década da Educação (1997-2007), referentes à Educação de Jovens e Adultos (EJA); compreender e relacionar os Programas Federais de Alfabetização aos debates ocorridos no mesmo período; historiar a EJA, sua normatização e encaminhamentos. O estudo aborda as seguintes questões: Que concepções de alfabetização de jovens e adultos aparecem na sociedade brasileira? Qual a função das práticas alfabetizadoras e que profissionais estão envolvidos com a EJA? As políticas públicas asseguram aos educandos dos Programas de Alfabetização continuidade educacional? Que avanços e/ou entraves ocorreram nesse período referentes à EJA? Foram utilizados textos de natureza histórica e de referência conceitual tendo como fonte para revisão: leis, regulamentos, normas, pareceres, declarações, periódicos, livros entre outros, tanto na forma convencional como por meio eletrônico. Para análise, entre os autores de referência estão: Arroyo, Beisiegel, Di Pierro, Ferraro, Freire, Haddad, Romão, Soares, entre outros. A pesquisa aponta que os debates ocorridos na Década da Educação foram produzidos por um feixe de correlações e de enunciados, oriundos e tecidos em função de discursos presentes na legislação, nas políticas públicas e na educação. Nos documentos legais, a EJA se apresenta como um direito do cidadão e é considerada fundamental para o século XXI, pois promove o real exercício da cidadania. Nas políticas públicas, ela ainda é voltada principalmente aos Programas de Alfabetização, que, por sua vez, estão longe de proporcionar a continuidade educacional que tanto se espera para essa modalidade de ensino. Sustenta-se que no campo educacional há necessidade de a EJA ser uma educação permanente, exercida por profissionais politizados e comprometidos com a realidade cultural e social dos sujeitos envolvidos |