Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Martins, Maurício Rebelo
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Orientador(a): |
Dalbosco, Claudio Almir
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Educação
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/685
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Resumo: |
A presente pesquisa investiga o conceito de educação natural na primeira infância em Jean-Jacques Rousseau e Donald Woods Winnicott. Almeja-se, por meio do confronto entre esses dois pensadores, pesquisar o que eles pensam sobre a primeira infância. O conceito fundamental que norteará o trabalho é o de natureza, pois, de um lado, Rousseau defende que a educação na primeira infância deve seguir a natureza, e, de outro, Winnicott argumenta que a melhor educação na primeira infância é aquela conduzida naturalmente pela mãe. Busca-se compreender, portanto, como esses autores caracterizam a infância e as suas especificidades. Rousseau inovou ao afirmar que precisávamos estudar a infância pela infância e não tendo somente o mundo adulto como referência. Para ele, a criança não pode ser vista como um pequeno adulto defeituoso, pois possui características que são típicas desse estágio. Amparado por essa tese, ele acredita que devemos respeitar o mundo da criança. Winnicott concorda com Rousseau e afirma que todo profissional que trabalha com a primeira infância deve respeitar o agir natural da mãe e o desenvolvimento natural do bebê. Desse modo, apoiado nos objetivos deste trabalho, no primeiro capítulo, procura-se reconstruir analiticamente o que Rousseau entende por educação natural na primeira infância. Já no segundo capitulo, procura-se reconstruir a argumentação de Winnicott acerca da primeira infância e a sua análise do psiquismo infantil. Por fim, no terceiro capítulo, busca-se tratar, por meio do confronto entre esses dois autores, das afinidades eletivas e das diferenças cruciais entre eles. Para tanto, adota-se, como referência, os conceitos de natureza, autonomia, disposições naturais, potencialidades inatas, necessidades e cuidados. Além disso, apresentam-se as implicações pedagógicas que podem ser inferidas das suas teses |