Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mar, Talita Bernardon
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Orientador(a): |
Schons, Jurema
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Lau, Douglas
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Ciências Agrárias
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/526
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Resumo: |
O Wheat streak mosaic virus (WSMV - Potyviridae, Tritimovirus) é transmitido pelo ácaro Aceria tosichella Keifer (Acaria: Eriophyidae). O complexo vírus-vetor está amplamente distribuído em importantes regiões agrícolas do mundo causando impacto principalmente na cultura do trigo. Na América do Sul, o WSMV teve sua primeira detecção na Argentina em 2002, e em 2004 o vetor A. tosichella foi encontrado associado a plantas infectadas. O vetor também foi detectado no Brasil em 2006 e no Uruguai em 2007. Desde o primeiro registro no Brasil até 2011, a ocorrência do A. tosichella foi confirmada em 18 municípios da região norte e noroeste do Rio Grande do Sul e em um município no oeste de Santa Catarina. Considerando a ampliação da área de ocorrência do vetor e a presença do vírus na Argentina, a ocorrência do WSMV no Brasil foi investigada. Entre 2009 e 2011, foram coletadas 959 amostras de gramíneas nas regiões produtoras de trigo do Rio Grande do Sul (57,2%), Santa Catarina (5,2%), Paraná (32,5%) e Mato Grosso do Sul (5,1%) totalizando 451 pontos amostrados em 93 municípios. Do conjunto total de amostras, subconjuntos foram submetidos a diferentes estratégias de detecção: sorológica, biológica e molecular e os isolados de WSMV foram caracterizados por métodos moleculares e biológicos. O diagnóstico sorológico para as amostras oriundas de campo foi inconclusivo. No diagnóstico biológico, apenas a partir das amostras oriundas de casa de vegetação foi possível reproduzir sintomas. Em testes moleculares (RT-PCR) para 96 amostras, foi possível amplificação positiva para 25 amostras de trigo com sintomas de mosaico. Através da sequencia de nucleotídeos da região da proteína capsidial e VPg-NIa foi possível identificar quatro isolados de WSMV oriundos de casa de vegetação (486, 912, 915 e 1256) e quatro isolados de amostras de campo coletadas no municípios de São Luiz Gonzaga (1233), Jóia (1241) e Passo Fundo (1254 e 913), confirmando a presença do WSMV em regiões produtoras de trigo no Brasil. Os isolados brasileiros pertencem ao clado D e estão intimamente relacionados ao isolado Argentino Arg2 (FJ348359). Causam mosaico no trigo (Triticum aestivum cv. Embrapa 16, BRS Guabiju e BRS Timbaúva), cevada (Hordeum vulgare), centeio (Secale cereale cv. BRS Serrano), triticale (× Triticosecale cv. BRS Saturno e BRS Ulisses) e milho (Zea mays) e são capazes de infectar a aveia (Avena strigosa). |