Bromatologia de mutantes de Urochloa brizantha cv. Marandú com diferentes hábitos de crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Zaniboni, Camila Baptistão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Agronomia
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1171
Resumo: O melhoramento genético de plantas forrageiras vem sendo desenvolvido de maneira eficaz para melhor aproveitamento do material obtido, menores custos e maior resistência climática pragas devendo os materiais, antes de serem recomendados, serem avaliados para os valores nutricionais. Atualmente muitos métodos são utilizados para facilitar processos de análises para fins bromatológicos. Todavia, alguns casos, as análises precisam ser feitas com uma única planta e devido ao volume necessário de amostra, a quantidade necessária exigida não é atingida, sendo imperativa a redução da mesma para proporções que permitam uma análise adequada e com resultados confiáveis, na quantidade de amostra disponível. No presente trabalho foram efetuados dois experimentos com amostras diferentes. Um para balizar as reduções de amostra do protocolo inicial, para obtenção de resultados confiáveis e comparáveis ao protocolo padrão, com reduções para 75, 50 e 25% da amostra original, utilizando-se para isso amostras de braquiárias Urochloa brizantha e U. ruziziensis cana-de-açúcar. O segundo experimento foi realizado utilizando cinco linhas mutantes, as linhas 4C, 10M2, 3B, 15B, derivadas de Urochloa brizantha cv Marandu, e cultivar que serviu como base, os quais foram avaliados em quatro épocas do desenvolvimento das plantas (35, 70, 105 e 140 dias). As análise foram conduzidos no laboratório de nutrição animal do Campus 2 da Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE. Os resultados das reduções mostraram que estas podem ser realizadas e originaram resultados com a mesma confiabilidade da análise original. As amostras podem ser reduzidas para até 25% do volume original para proteína e para 75% quando analisadas celulose; hemicelulose e lignina. O mutante 4C não apresentou diferenças significativas quanto ao total de lignina durante os estágios de maturação, nas demais amostras observou-se que o grau de maturidade da planta influencia diretamente em sua qualidade nutricional. Conclui-se que o mutante 4C apresenta estabilidade na lignina e no teor de fibras, apresentando uma quantidade de proteína significativamente elevada com 140 dias de maturação, sendo assim o mais indicado para o plantio devido suas características favoráveis para alimentação animal.