DESENVOLVIMENTO E QUESTÃO AGRÁRIA: UMA ANÁLISE DA EXCLUSÃO DIGITAL DO CAMPESINATO
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Ambientais BR UNOESTE Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/498 |
Resumo: | O trabalho realizado e materializado nesta dissertação analisa a importância das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC´s) como elemento na composição da questão agrária na Região do Pontal do Paranapanema. São ao menos quatro questões que tornam essa análise relevante: o importante papel desempenhado pelas TIC´s no meio empresarial; o baixo desenvolvimento apresentado pela região; o histórico processo de exclusão pelo qual passa o campesinato e o impacto das TIC´s no desenvolvimento regional e do campesinato. Buscou-se testar a hipótese de que o campesinato passa por um processo de exclusão digital, o que implica a negação da oportunidade de acesso aos meios e instrumentos utilizados para construir, preservar e compartilhar conhecimento, importantes à expansão da liberdade, possibilidades e autonomia necessários para garantir o seu protagonismo histórico, colocando em risco a sustentabilidade dos Projetos de Assentamento (PA´s) de Reforma Agrária. No desenvolvimento da dissertação foi realizada uma abordagem de caráter quali-quantitativa, através de um estudo teórico de literatura específica e, em sua vertente aplicada, se fez documental com a utilização da técnica de observação direta extensiva. Para estabelecer os limites do espaço geográfico da região estudada utilizou-se a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) de número 22. Os trabalhos de campo possibilitaram o contato com o campesinato para observação sistemática e a captação de informações sobre sua realidade. Os dados foram tabulados, consolidados e as informações obtidas sustentam a hipótese de que o campesinato passa por um processo de exclusão digital. Identificou-se que o campesinato não tem a infraestrutura, os equipamentos e/ou o conhecimento necessário para utilizar, de forma adequada, essas tecnologias. Elementos como a infraestrutura, os equipamentos e os conhecimentos apresentam-se isoladamente ou em conjunto. Esse processo de exclusão é reforçado pela baixa efetividade das Políticas Públicas existentes para promover a inclusão digital das comunidades rurais, além da rivalidade e falta de vontade política. A exclusão digital tem contribuído para aumentar o isolamento e subordinação do campesinato ao capital. A pesquisa está registrada junto a Plataforma Brasil e a CCPQ sob o protocolo CAAE 36833214.5.0000.5515. |