Contribuição aos estudos da gestão ambiental do campesinato
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Brasil UNOESTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1071 |
Resumo: | Esta pesquisa objetiva compreender os princípios da gestão ambiental do campesinato como uma de suas estratégias de recriação. A fim de trazer maiores elementos para a construção deste trabalho, fora necessário a realização de pesquisa bibliográfica, buscando participar das discussões sobre a complexidade da questão agrária, advinda do relacionamento entre o capital e o campesinato, buscando compreender como moldou-se a condição camponesa na realidade, desenvolvendo estratégias para propiciar sua recriação dentro do sistema capitalista, não sendo parte dele e, contraditoriamente, sendo parte dele. Para o desenvolvimento desta pesquisa fora empregada a método de cunho dialético. As entrevistas foram aplicadas em trabalhos de campos, o que permitiu uma necessária aproximação com realidade, uma vez que a pesquisa faz-se no “campus” e no “campo”, assim possibilitando identificar os princípios de gestão ambiental do campesinato, tendo-os em vista como estratégias de recriação do campesinato. Dessa maneira, as evidências dos princípios de gestão ambiental do campesinato estão apresentadas a partir da análise que obedece ao seguinte encadeamento: no primeiro capítulo, nosso esforço analítico recai sobre o processo de ocupação do capital no Pontal do Paranapanema, buscando evidenciar as alterações estabelecidas pelo capital nas relações sociais e na organização das paisagens da região. A reflexão teórico-conceitual sobre a complexidade da questão agrária, em que se envolve o avanço do capital sobre a agricultura e as estratégias de recriação campesinato, é apresentada no segundo capítulo. Buscou-se também compreender introdutoriamente a gestão ambiental com uma abordagem sistêmica, destacando as ações que as conectam e lhes dão coerência constitutivas, que formam, sustentam, regulam, regem e revelam a unidade complexa e a concepção de múltiplas interações. Neste contexto elencamos os princípios de gestão ambiental, através de procedimentos e técnicas de manejo estabelecidos de forma inter-relacionada ao jeito camponês de fazer agricultura. Por fim, no quarto capítulo, apresentamos os indícios de gestão ambiental do campesinato desvelados com os trabalhos de campo realizados, em que evidenciou-se o processo de desenvolvimento do campesinato como uma expressão contraditória ao modo de produção capitalista. Os dados analisados acenaram que os princípios de gestão ambiental do campesinato favorecem a qualificação dos métodos de aproveitamento e amoldamento ao ecossistema desenvolvidos pelo campesinato como tecnologias ecológicas, com as quais, ultrapassam as limitações de espaço, tempo e conhecimento. |