Escola Cooperativa: uma experiência em ensino público com Gestão Privada

• Ano de defesa: 2007
• Autor(a) principal: Silva, Cleusa Mochiuti
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista; Ciências Humanas; BR; UNOESTE; Mestrado em Educação
• Palavras-chave em Português: Cooperativismo; Autonomia escolar; Escola descentralização; Terceirização; Cooperation; Autonomy, school; School decentralization; Outsourcing; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
• Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/853

Esta dissertação de mestrado constitui-se num estudo e reconstituição da trajetória da implantação do Projeto da Escola Cooperativa de Maringá, e sua breve implantação e existência. Teve como objetivo destacar a importância da gestão democrática nas escolas públicas e a autonomia nas escolas como forma de direção escolar. Um dos pressupostos dessa iniciativa é que existe uma ineficiência inerente ao Estado, decorrente da acomodação dos trabalhadores do setor público, não comprometidos com resultados e com a produtividade; um segundo pressuposto é de que o engajamento dos trabalhadores se dará se estes se sentirem responsáveis e responsabilizados pelos resultados; para isso a gestão, a autonomia e a descentralização do poder das escolas públicas se fazem necessários. Os resultados apresentados demonstram que a implantação das Escolas Cooperativas de Maringá, mesmo ocorrendo num espaço de tempo muito pequeno, somente um ano, provou que foi uma experiência fantástica, pois o custo per capita era menor di que o custo de uma rede pública normal. Comprovou-se que a relação custo/benefício foi altamente positiva. Beneficia-se o Poder Público, que pode acompanhar de perto, participativamente a aplicação desses recursos. Beneficiam-se os alunos, que, com os pais, podem adquirir melhor consciência de seus direitos e deveres de cidadãos e ainda usufruir de um ambiente mais favorável à aprendizagem, com docentes empenhados em seu sucesso. Beneficiam-se, finalmente, os professores, sócios da empresa, que, ao re¬duzirem custos operacionais, aumentam ganhos reais e trabalham com mais produti¬vidade. Ao final, coloca-se em evidência um modelo conceitual prospectivo que sinaliza para a inter-relação entre as instâncias organizativas cooperativas, o poder público e a comunidade. O desenvolvimento do trabalho demonstra que, apesar da complexidade da problemática que envolve sua gestão, a Escola Cooperativa é um espaço de construção de novas relações intergrupais e interpessoais profícuas, que podem ser estendidas àquelas que tem coragem e vontade política