Análise cicatricial das lesões provocadas por queimaduras em coelhos e tratadas com fibrina rica em plaquetas autóloga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lode, Cristiane Correa Gardêmia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciência Animal
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1477
Resumo: A queimadura é um tipo comum de ferida, tendo sua classificação baseada no agente causal, tempo de exposição e porcentagem de tecido atingido. ocasionando danos físicos, emocionais e financeiros ao paciente queimado. O uso de curativos contendo substâncias cicatrizantes e anti-infecciosas é uma das opções para a terapia local. Avanços no campo da engenharia de tecidos demonstram que o uso da fibrina rica em plaquetas autologa (FRPa), possa ter um grande potencial regenerativo em feridas complexas como as de queimados. O objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta cicatricial das feridas tratadas ou não com FRPa após queimadura de segundo grau, de forma sequencial e comparativa. Foram utilizados 10 coelhos da raça Nova Zelândia, machos, adultos, distribuídos em dois grupos: grupo C-controle (n=5), que receberam tratamento padrão para queimaduras (5g de creme a base de sulfadiazina de prata a 1%), grupo T (n=5), tratados com FRPa. Para indução das lesões, foram feitas queimaduras com barra de ferro padronizada (5 cm2), aquecida em banho de água fervente, por um período de 10 seg/quadrante. Após este procedimento, os animais receberam cloridrato de Tramadol (4,0mg/Kg, IM), 2 vezes ao dia durante 3 dias consecutivos. As biópsias de pele foram realizadas aos 7,14, 21 e 30 dias pós lesão para avaliar a crosta fibrinoleucocitária, porcentagem de contração e reepitelização. Ambos os grupos aos 7 dias tiveram 100% das feridas com crostas, que evoluíram para ausência ao final de 30 dias de experimento. A contração das feridas tratadas com FRPa ocorreu aos 14 dias pós queimadura, em detrimento ao grupo controle (21 dias) agilizando a processo cicatricial. Quando comparado ao grupo controle, verificou-se que as feridas tratadas com FRPa apresentaram um início de reepitelização aos 7 dias, diferentemente do grupo controle que teve o início aos 14 dias. Conclui-se que o uso da FRPa proporcionou uma cicatrização mais rápida e organizada sendo um biomaterial viável para tratamento de queimaduras.