Avaliação da inflamação no transtorno afetivo bipolar e sua associação com a duração da doença
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciências da Saúde Brasil UNOESTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1218 |
Resumo: | Introdução: Estudos recentes têm demonstrado que processos inflamatórios estão aumentados no transtorno afetivo bipolar (TAB). Este estudo teve o objetivo de avaliar medidas de inflamação aguda em pacientes com TAB em comparação com controles, além de verificar a associação dessas medidas com características clínicas. Método: O estudo comparou pacientes com TAB (n = 37) e controles saudáveis (n = 23). Os pacientes estavam eutímicos e encontravam-se em tratamento ambulatorial. A resposta inflamatória foi avaliada através de marcadores de fase aguda Proteína C Reativa (PCR), Velocidade de Hemossedimentação (VHS), Alfa-1 Glicoproteína ácida (AGA) e Eletroforese de Proteínas (EP). Resultados: Os pacientes manifestaram um tempo de eutimia de 22,44 (dp=21,51) meses e duração da doença de 16,31 (dp=12,7) anos. Não encontramos diferenças estatisticamente significativas quanto aos marcadores inflamatórios de fase aguda entre pacientes e controles. Não houve associação da inflamação e tempo de eutimia e número total de episódios. Encontramos uma correlação positiva entre os níveis de PCR e os anos de duração da doença. Limitações: A amostra pequena e a presença de comorbidades clínicas ateroscleróticas em uma parte da amostra pode ter gerado fatores de confusão com outras causas de inflamação. Conclusões: A Proteína C reativa encontra-se aumentada em pacientes bipolares eutímicos que apresentam maior duração da doença, sugerindo que esse aumento pode estar associado à inflamação crônica do TAB |