Autoeficácia acadêmica, motivação e autorregulação da aprendizagem no desenvolvimento de competências profissionais na formação médica
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Doutorado em Educação Brasil UNOESTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1562 |
Resumo: | O ambiente universitário congrega uma série de fatores imbricados na formação médica. A pesquisa vigente visa verificar as relações entre autoeficácia acadêmica, motivação e autorregulação da aprendizagem em estudantes de medicina. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de abordagem exploratória. Sendo dividida em quatro estudos. Nos primeiros dois, o foco foi realização de revisão sistemática da literatura com metanálise, abrangendo a autoeficácia acadêmica e a educação baseada em competências nas ciências da saúde e as competências clínicas no currículo médico. A terceira pesquisa implicou na adaptação da Escala de Autoeficácia de Realização Médica (MASS) para a realidade brasileira, sendo verificados seus parâmetros psicométricos com avaliação da estrutura interna por meio da Análise fatorial exploratória (AFE) e Análise Fator Confirmatória (AFC). O quarto estudo abordou as correlações entre autoeficácia acadêmica, motivação e autorregulação da aprendizagem em estudantes de medicina. Os instrumentos utilizados foram: Questionário Sociodemográfico (QSCA), Escala de Autoeficácia de Realização Médica (MASS), Questionário de Instrumentalidade da Autorregulação (QIAR) e Escala de Motivação para Universitários (EMA-U). Participaram do estudo de análise da estrutura interna 378 estudantes de medicina, sendo a maioria de faculdades particulares (n = 302, 79,894%), com idade média de 24,07 anos (DP = 5,964), 261 (69,048%) do sexo feminino, de distintas regiões do Brasil. Para análise dos dados foram geradas estatísticas descritivas, correlação de Pearson, teste t de student, e testes ANOVA. As revisões sistemáticas apresentaram correlações positivas entre autoeficácia acadêmica e o desenvolvimento de competências. No conjunto, a análise demonstrou que a MASS avalia autoeficácia em apenas uma dimensão, mesmo que seus itens sejam direcionados para diferentes domínios da competência médica: especialista, comunicador, colaborador, líder, defensor da saúde, acadêmico e profissional. O instrumento apresentou boa qualidade psicométrica. |