Efeitos da temperatura ambiente na fotossíntese e no crescimento em plantas jovens de cana-de-açúcar
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias BR UNOESTE Mestrado em Agronomia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/584 |
Resumo: | A temperatura é considerada tanto um fator limitante como um fator estimulante para a fotossíntese. A redução do potencial fotossintético e consequentemente do crescimento da planta pode estar ligada a diversos fatores fisiológicos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da temperatura sobre a fotossíntese e o crescimento do colmo da cana-de-açúcar em sua fase inicial. O experimento foi conduzido na UNOESTE situada em Presidente Prudente SP, durante o período de Novembro de 2011 a Abril de 2012, em câmara climatizada tipo fitotron com controle constante de temperatura, fotoperíodo e irradiação. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado (DIC), estudando-se o desenvolvimento inicial da cana-de-açúcar em três regimes de temperatura: temperaturas baixas (19ºC diurna e 13ºC noturna); temperaturas médias (29ºC diurna e 23ºC noturna); temperaturas altas (33ºC diurna e 27ºC noturna), tendo para cada tratamento oito repetições. As parcelas experimentais foram constituídas por vasos plásticos com capacidade para 12 kg de solo, contendo um colmo de cana-de-açúcar. As mudas de cana-de-açúcar se desenvolveram nesse ambiente controlado durante cinco meses com irrigação diária e mantidas sob capacidade de campo. As avaliações consistiram de fluorescência da clorofila a, potencial fotossintético através da curva A/Ci, balanço diário de CO2, a altura, o diâmetro e a matéria seca do colmo. O regime de baixas temperaturas foi mais prejudicial ao crescimento inicial da cana-de-açúcar do que o regime com altas temperaturas. As baixas temperaturas afetaram negativamente as taxas fotossintéticas através da redução da eficiência das enzimas fotossintéticas e pelos danos gerados no aparato fotossintético, diminuindo, portanto, o crescimento inicial do colmo da cana-de-açúcar. Em baixas temperaturas, o colmo da cana-de-açúcar teve menor matéria seca, e também menor crescimento em altura de colmo. |