A educação não formal e as políticas públicas para a juventude em situação de risco e vulnerabilidade social
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Humanas BR UNOESTE Mestrado em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/938 |
Resumo: | Esta pesquisa foi desenvolvida no âmbito da Linha de Pesquisa Instituição Educacional, Organização e Gestão, do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Oeste Paulista. Abordou-se a coparticipação da política pública nas experiências de educação não formal para a juventude considerada vulnerável por meio da análise de pesquisas realizadas que traziam os conteúdos envolvidos no processo pedagógico de algumas ações de educação não formal. Objetivou-se analisar, com base na produção científica em teses e dissertações de 2003 a 2013, a contribuição e os limites das experiências de educação não formal aos jovens em condição de vulnerabilidade social. Para isso, elaborou-se a seguinte questão norteadora: Quais as contribuições e limites da educação não formal direcionada aos jovens em condição de vulnerabilidade social? Tendo em vista os objetivos da pesquisa, adotou-se a pesquisa bibliográfica que se realizou por meio da revisão sistemática da literatura e, em seguida, da seleção de teses e dissertações publicadas na base de dados das bibliotecas digitais das seguintes Universidades do estado de São Paulo: UNESP, UNICAMP, UFSCAR, PUC/SP e USP. Buscou-se, com essa abordagem, compreender algumas experiências significativas de educação não formal com vista a identificar: os aspectos comuns envolvidos nas diferentes experiências ou regularidades; as descontinuidades existentes em decorrência da especificidade de cada experiência; o período e contexto político nos quais elas ocorreram. Verificou-se, dentre outros aspectos, que, em muitos casos, os programas de educação não formal são decorrentes de políticas compensatórias, sobretudo quando diz respeito à qualificação profissional dos jovens. Ao analisarmos as ações e as características dos sujeitos atendidos, encontramos o chamado perfil do usuário dos programas de políticas compensatórias que predominantemente encontra-se em situação de vulnerabilidade social. Embora os jovens tenham, no projeto educativo das experiências analisadas, acesso aos conteúdos voltados para cidadania, os condicionantes políticos e sociais são desconsiderados de modo que as ações encerram-se no processo de formação dentro do programa sem ligação com a realidade social onde o jovem atua. |