Base nacional comum curricular e educação escolar de adolescentes: uma análise à luz da pedagogia histórico-crítica e da psicologia histórico-cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: TOMAZIN, Silvio Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Educação
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1315
Resumo: O presente trabalho está ligado à linha de pesquisa 1: Políticas Públicas em Educação, Processos Formativos e Diversidade do Programa de Pós Graduação em Educação (PPGE) - Mestrado e Doutorado, da UNOESTE, Campus de Presidente Prudente, SP. A partir de uma pesquisa teórico-conceitual e documental, com base nos pressupostos da pedagogia histórico-crítica e da psicologia histórico-cultural, esta dissertação teve como objetivo analisar os limites de um ensino alinhado à nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) referente ao desenvolvimento psíquico de adolescentes do Ensino Médio. O trabalho demonstrou que um planejamento de ensino alinhado à BNCC não possibilita o desenvolvimento integral na adolescência. Os argumentos utilizados para defender a hipótese acima foram extraídos da análise crítica realizada, cujos resultados foram os seguintes: a) uma educação centrada no aluno, que dicotomiza a relação professor-aluno, é unilateral e não integral; b) uma educação voltada ao desenvolvimento de competências está embasada no fazer, portanto, trata-se de uma educação unilateral que dicotomiza teoria e prática; c) uma educação que forma o adolescente simplesmente para o mercado de trabalho não pode ser considerada integral, mas sim, unilateral; d) uma educação que dicotomiza forma e conteúdo no processo de desenvolvimento na adolescência não pode ser considerada uma educação integral. Diante da análise, o trabalho apresenta a concepção histórico-cultural de adolescência como contribuição para a definição da base curricular relativa à educação escolar nessa etapa do desenvolvimento humano.