Plasma fresco congelado associado ao soro antiofídico no tratamento de cães intoxicados experimentalmente pelo veneno da serpente Crotalus durissus terrificus
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias BR UNOESTE Mestrado em Ciência Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/643 |
Resumo: | Acidentes ofídicos acarretam um problema médico relevante em nosso país devido às altas toxicidades e letalidades dos venenos. Cerca de 8% dos acidentes estão relacionados ao gênero Crotalus estando em segundo lugar no número de acidentes e em primeiro em relação ao índice de óbito. O estudo teve como objetivo avaliar e comparar a indução da intoxicação experimental e terapia por veneno crotálico em cães, com uso de soro antiofídico isolado ou associado a plasma congelado. Os cães foram divididos em dois grupos sendo: Grupo VS: animais inoculados com veneno crotálico e tratados com soro antiofídico botrópico-crotalico; Grupo VSP: animais inoculados com veneno crotálico, tratados com soro antiofídico e plasma fresco congelado. Os animais foram submetidos à avaliação clínica e hemograma. Foram observados nos dois grupos, edema no local de inoculação do veneno e sedação com recuperação mais precoce nos animais do grupo VSP, presença de reflexo pupilar a luz, midríase, claudicação, paralisia flácida da musculatura, ptose mandibular, aumento da frequência respiratória, diminuição no número de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito, diminuição no número de linfócitos, aumento no número de neutrófilos, leucócitos, incoagulabilidade sanguínea e aumento no tempo de protrombina e tromboplastina parcial ativada com recuperação mais precoce nos animais do grupo VSP. Conclui-se que a dose de veneno crotálico usada na intoxicação experimental de cães foi suficiente de produzir alterações nos parâmetros clínicos, laboratoriais com benefícios principalmente na recuperação da sedação e diminuição do edema de membro nos animais que receberam o soro antiofídico associado ao plasma fresco congelado quando comparado aos que receberam somente o soro antiofídico. |