Caracterização dos acidentes escorpiônicos pediátricos no Oeste Paulista
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciências da Saúde Brasil UNOESTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1453 |
Resumo: | Objetivo: Mapear os atendimentos pediátricos relacionados ao escorpionismo, ressaltando os casos graves e comparar com as variáveis idade, sexo, local da picada e estações do ano. Método: Os dados foram coletados do prontuário dos pacientes e ficha de Notificação da Vigilância Epidemiológica no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), realizado construção de um modelo aditivo generalizado utilizando-se a regressão quasi-poisson, capaz de controlar a superdispersão dos dados ao considerar que a variância é uma função linear da média. Para modelar as possíveis curvas associadas a sazonalidade, foram inseridas funções de suavização cúbicas do tipo Spline considerando-se 80 nós. O número de nós foi definido por validação cruzada, na qual diversos cenários foram testados para adotar-se o valor capaz de maximizar o coeficiente de determinação (R2) ajustado da regressão. Recorreu-se ao teste de qui-quadrado e estimativa da razão de chances (ODDS RATIO) para avaliar possíveis fatores associados à acidentes graves x acidentes moderados ou leves. Foram avaliadas as variáveis, sexo, idade até 10 anos, estações do ano e picada em extremidades (mãos ou pés). Todas as análises conduzidas no Programa R, adotando-se 5% de nível de significância. Resultados: No período investigado foram notificadas 236 crianças abaixo de 18 anos por escorpionismo. Destas 34 foram graves e 202 casos leves e moderados, houve predominância em crianças até 10 anos, bem como aumento significativo a partir do ano de 2015. Conclusão: Verificou-se que as crianças menores estão associadas aos casos mais graves, idade acima de 10 anos mostrou-se fator de proteção. |