Detecção de larvas de toxocara canis em leite de coelhas infectadas experimentalmente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Exposto, Célia Fátima Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias
BR
UNOESTE
Mestrado em Ciência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/652
Resumo: Com objetivo de estudar a possibilidade de transmissão de larvas pela via transmamária em coelhos, doze coelhas (Nova Zelândia) nulíparas foram infectadas com 1000 ovos larvados de T. canis, por via oral. Outras cinco coelhas receberam oralmente solução fisiológica e serviram como controle. Um mês após a inoculação, cada quatro coelhas foram acasaladas individualmente com um coelho. Após o nascimento dos filhotes nos dias 7, 14 e 21, foram coletados por ordenha manual 500µL de leite. Para detecção de anticorpos (IgG), amostras de sangue foram colhidas das matrizes nos momentos pré-infecção (0) e pós infecção (7, 14, 21 e 28) e um dia após o desmame da primeira gestação, pela técnica de ELISA. Para recuperação das larvas, foi adotada a técnica do formol-éter. Observou-se a presença de larvas em cinco das doze (41,7%) coelhas infectadas. O número total de larvas recuperadas foi de 20, variando de 1 a 4 por lactação. A presença das larvas foi observada apenas nos 140 (9 larvas; 45%) e 210 dias (11 larvas; 55%) de lactação, sem diferença significativa entre as contagens (p=0,7386). A presença de larvas de T. canis diretamente do leite de coelhas mostra a possibilidade de transmissão lactogênica em hospedeiros paratênicos.