Queima do canavial: aspectos sobre a biomassa vegetal, fertilidade do solo e emissão de CO2 para atmosfera
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias BR UNOESTE Mestrado em Agronomia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/611 |
Resumo: | O objetivo do trabalho foi avaliar as mudanças que ocorrem no solo, na planta e na atmosfera imediatamente após a prática da queima do canavial. Para tanto, foram coletadas amostras de solo e da planta em duas situações (tratamentos) pré e pós-queima. As áreas foram padronizadas e referenciadas como talhões, cinco foram os talhões usados para cada tratamento (repetições). Para cada talhão foram realizadas cinco amostras. Estimou-se a emissão de CO2 utilizando as reduções de folhas, ponteiros e colmos proporcionadas pela queima, nos tratamentos. Todos os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA, p<0,05) com o teste de comparação de médias Scott-Knott (p<0,05) e estudados por análise multivariada por componentes principais (PCA). Com relação à comparação da pré e da pós-queima, as variáveis de biomassa (folhas, ponteiros, colmos) apresentaram diferenças estatísticas. Entretanto, as variáveis % de MS do ponteiro (%ponteiro) e brix corrigido não apresentaram diferenças quando comparadas a pré e a pós-queima. O resultado do cálculo da quantidade de CO2 emitida pela queima das folhas foi de 3,89 Mg ha-1 (toneladas por hectare) e devido à queima dos ponteiros mais 0,92 Mg ha-1 de CO2 foram lançadas na atmosfera, totalizando 4,81 Mg ha-1 de CO2 totais. Os dados referentes ao Mn, Cu e B apresentaram diferenças estatísticas de teores quando comparados antes e após a queima. Na análise multivariada houve uma divisão clara entre os dados da pré e pós-queima, influenciados pela biomassa vegetal. O trabalho concluiu que a queima da cana promove redução de folhas, ponteiros e colmos em 92,48%, 33,52% e 30,70% respectivamente. No solo ocorreu redução de manganês em 21,04%, de cobre em 19,32% e de boro em 30,56%. Na atmosfera ocorre emissão de 4,8 Mg ha-1 de CO2, provenientes da queima de 10,41 Mg de biomassa vegetal. |