Avaliação clínica e da hepatotoxicidade do veneno de Crotalus durissus terrificus e do soro antiofídico em ratos Wistar
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias BR UNOESTE Mestrado em Ciência Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/662 |
Resumo: | Este estudo avaliou os efeitos hepatotóxicos do veneno de Crotalus durissus terrificus e soro antiofídico em 120 ratos Wistar, através da realização de exames físico, laboratorial e histopatológico. Os animais foram divididos em quatro grupos experimentais, com trinta animais em cada grupo, sendo: grupo controle (C) - recebeu solução de cloreto de sódio 0,9%; grupo veneno (V) - recebeu veneno crotálico 1mg/Kg; grupo soro antiofídico (S) - recebeu soro antiofídico na dose indicada para neutralizar o veneno; grupo veneno e soro (VS) - recebeu veneno crotálico e após 6 horas o soro antiofídico. A avaliação clínica e a colheita de material para exames laboratorial e histopatológico do fígado foram realizadas nos momentos 2 horas (n=10), 8 horas (n=10) e 24 horas (n=10) para todos os grupos. Observou-se para o grupo S elevação sérica da enzima fosfatase alcalina (FA), infiltrado inflamatório, alterações nas células de Kupffer, necrose e degeneração de hialina; Grupo V diminuição da frequência cardíaca no decorrer do tempo, aumento na temperatura retal (TR), elevação da FA, elevação sérica da aspartato aminotransferase (AST), infiltrado inflamatório, alterações nas células de Kupffer, necrose e degeneração de hialina; Grupo VS aumento da TR e na frequência respiratória, elevação sérica da FA, elevação sérica da AST, elevação sérica da alanina aminotransferase (ALT), infiltrado inflamatório, alterações nas células de Kupffer, necrose e degeneração de hialina. Os resultados encontrados indicam que o veneno crotálico e o soro antiofídico, associados ou não, alteram os parâmetros clínicos e provocam danos hepáticos nas doses e momentos estudados. No entanto, são necessários novos estudos com o veneno crotálico e a soroterapia para que se possa entender o efeito do tempo nas alterações e a porcentagem de contribuição do soro isolado na hepatotoxicidade. Além disso, investigar a necessidade de tratamentos complementares para a proteção hepática. |