Impacto da anestesia peridural sacrococcígea e lombo-sacra com levobupivacaína na analgesia perioperatória de gatas submetidas à ovariosalpingohisterectomia
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciência Animal Brasil UNOESTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1432 |
Resumo: | Objetivou-se comparar a eficácia analgésica conferida pela anestesia peridural com levobupivacaína administrada no espaço sacrococcígea ou lombo-sacro em gatas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH). Todos animais foram sedados com acepromazina (0,05 mg/kg) associada à meperidina (6 mg/kg), por via intramuscular (IM). A indução anestésica foi realizada com propofol dose-efeito, seguindo-se a manutenção com isoflurano/O2. Após a estabilização da anestesia inalatória, os animais foram distribuídos em três tratamentos (n = 12 por grupo), consistindo da administração de 1 mg/kg de levobupivacaína 0,5% no espaço peridural S3-Co1 (GSC) ou lombo-sacro (GLS) e sem tratamento com anestesia peridural (GC). Durante a cirurgia foram avaliados: frequência cardíaca e respiratória, pressão arterial sistólica não-invasiva, oxicapnografia e concentração final expirada de isoflurano (ETiso). Fentanil (2 µg/kg) foi administrado para controlar a resposta cardiovascular ao estímulo cirúrgico. O grau de analgesia e de sedação foram mensurados antes do procedimento cirúrgico e durante 8 horas após extubação traqueal. Morfina (0,2 mg/kg, IM) foi administrada como analgesia de resgate. Os dados foram analisados com análise de variância, teste de Tukey, teste de Kruskall-Wallis, teste de Friedman com pós-teste de Dunn e teste qui-quadrado (p < 0,05). No período intraoperatório, o requerimento de isofluorano e de fentanil foi inferior no GSC e GLS em relação ao GC (p = 0,006 – 0,048). As variáveis cardiorrespiratórias, os escores de dor e de sedação não diferiram entre os grupos. Analgesia de resgate pós-operatória foi necessária em 50%, 41,6% e 50% dos animais do GSC, GLS e GC, respectivamente (p = 0.22). Como parte de um protocolo de anestesia balanceada, o bloqueio peridural S3-Co1 foi tão efetivo quanto o L7-S1 para reduzir o requerimento anestésico e analgésico no período intraoperatório de gatas submetidas à OSH. Contudo, nenhuma das técnicas incrementou a analgesia pós-operatória em relação ao tratamento controle. |