Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Souza, Mariana do Desterro Inácio e
 |
Orientador(a): |
Scherer, Paulo Oldemar
 |
Banca de defesa: |
Antunes, Fernanda,
Souza, Diogo Benchimol de,
Câmara Filho, Jurandir,
Albuquerque, Marta Fernandes de |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
|
Departamento: |
Instituto de Veterinária
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14201
|
Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi comparar a eficácia e a qualidade de analgesia da Levobupivacaína e da Ropivacaína. Foram utilizadas seis gatas da espécie felina sem raça definida com pesos variando entre três quilos e duzentos gramas e três quilos e seiscentos gramas, e idades variando entre um e três anos. Após jejum alimentar e hídrico de 8 e 3 horas, respectivamente, os animais foram submetidos a anestesia geral com isoflurano por meio de uma câmara anestésica, com o objetivo de realizar contenção química dos animais para realização da técnica epidural sem causar estresse e a possibilidade de lesões. Os animais receberam de forma aleatória através de estudo cego três tratamentos por via epidural com intervalos de uma semana entre estes. Os grupos foram: Grupo controle (GC) solução salina 0,9% no volume de 0,4 mL.Kg -1 ; Grupo Levobupivacaína (GL) 0,5% não diluída na dose de 2 mg.Kg -1 totalizando 0,4 mL.Kg -1 ; Grupo Ropivacaína (GR) na dose de 2 mg.Kg -1 diluído em solução salina totalizando 0,4 mL.Kg -1 . Após a infusão epidural de cada uma das soluções foi dado início aos estímulos nociceptivos através de pinçamentos em três locais pré definidos: Base da cauda, face lateral das coxas direita e esquerda e membrana interdigital de ambas as patas nos tempos 5, 10, 15, 20, 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 horas. O grau de analgesia foi determinado com o auxílio de três escalas para avaliação da dor sendo uma escala visual analógica (VAS) e duas escalas simples descritivas (SDS). Além dos estímulos nociceptivos foi ainda avaliado o reflexo patelar e após os pinçamentos foram aferidas as Frequências Cardíaca e Respiratória. Para as variáveis quantitativas foi utilizado teste de Análises de Variância (ANOVA). Para as variáveis qualitativas foi utilizado o teste de Kuskal-Wallis. Não houve diferença estatística significante (p> 0,05) para as variáveis Frequência Cardíaca e Respiratória. Para as escalas houve diferença significativa (p<0,05) entre as drogas a partir de 60 minutos. Para o reflexo patelar diferença significativa ocorreu a partir de 30 minutos. A Levobupivacaína se mostrou mais eficiente que a Ropivacaína para o bloqueio epidural visto que foi a que apresentou melhores graus de analgesia, com maior duração deste efeito e bloqueio motor também mais demorado. |