Relação entre umidade, oleosidade e temperatura e população de fungos patogênicos em diferentes áreas anatômicas de cães com e sem dermatopatias
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciência Animal Brasil UNOESTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1366 |
Resumo: | Malassezia pachydermatis e fungos dermatófitos são microrganismos associados a dermatopatias em cães, mas que também podem estar presentes no tegumento canino como microrganismos saprofíticos. Os fatores que modulam a migração desses agentes, da condição de saprófita para patógeno, são pouco conhecidos. O presente estudo avaliou a influência da umidade, oleosidade e temperatura da pele de cães sobre a população de leveduras do gênero Malassezia e dermatófitos, em 58 cães com e 69 sem dermatoses, independente de idade, raça e sexo. A umidade e a oleosidade foram medidas por meio de instrumentos de bioimpedância em quatro áreas anatômicas: área frontal da cabeça (AFC), axilar (AA) e área lombossacral (ALS). Nestes mesmos pontos, a temperatura da superfície da pele foi avaliada por termômetro infravermelho e amostras de pele foram coletadas com tiras de carpete estéril e submetidas à cultura quantitativa para Malassezia e dermatófitos, com valores expressos em UFC/ tira. A inter-relação entre os dados foi avaliada por meio da análise de componentes principais (ACPs). No AA, a temperatura, umidade e oleosidade foram superiores aos demais. As ACPs revelaram que umidade e oleosidade interagem independentemente da população de patógenos fúngicos, em AFC e AA. Dermatófitos parecem interagir com a oleosidade da pele na ALS. Cães com doenças de pele têm uma gama mais ampla de resultados e interações no AA e ALS do que cães sem doenças de pele. Conclui-se que diferentes áreas anatômicas podem apresentar fatores homeostáticos que regulam a população de patógenos fúngicos. |