Estudo da qualidade de vida em pacientes com disfunção temporomandibular e cefaleias primárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Castanharo, Sabrina Maria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97277
Resumo: Disfunção temporomandibular (DTM) representa a condição mais comum de dor músculo-esquelética crônica orofacial e abrange vários problemas clínicos que envolvem a musculatura da mastigação, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas ou ambas. As cefaleias, principalmente as primárias, aparecem frequentemente associadas à DTM. Estudos apontam que estas condições dolorosas crônicas podem comprometer diferentes aspectos da qualidade de vida dos pacientes, no entanto, ainda não existem pesquisas que avaliem o impacto na qualidade de vida nos pacientes que apresentam DTM e cefaleias primárias. O objetivo do presente estudo foi avaliar os pacientes que apresentam DTM dolorosa e cefaleias primárias, assim como as cefaléias episódicas e crônicas e o comprometimento na qualidade de vida dos pacientes. Para o presente estudo, a amostra foi composta por 293 indivíduos com idade entre 18 e 76 anos (média de 37,57 anos), sendo 245 (83,6%) pacientes do sexo feminino. Foram formados quatro grupos de estudo: grupo Controle (n=34), grupo DTM (n=25), grupo DTM/Cefaleia (n=203) e grupo Cefaleia (n=31). O Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) foi utilizado para confirmação do diagnóstico de DTM dolorosa. Para o diagnóstico de cefaleias primárias foram utilizados os critérios propostos pela International Headache Society, 2ª edição (CIC64, 2006) e o critério proposto por Silberstein e Lipton26. A avaliação da qualidade de vida foi feita por meio do questionário Medical Outcome Study 36 – Item Short- Form Helth Survey SF-36. Os resultados mostraram que houve diferençasestatisticamente significantes para todos os domínios do SF-36 (p<0,001) em relação aos grupos estudados. Em relação ao domínio Dor, o grupo Controle...