Na barriga do monstro: equipamentos coletivos insurgentes em uma universidade pública.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Fabio Henrique Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181532
Resumo: Esta pesquisa busca estudar modos de criação estético-ético-políticos de coletivos discentes de uma universidade pública do Estado de São Paulo, que questionam e reivindicam a ocupação política da universidade como espaço público. Estabelece como recorte metodológico temporal o ano de 2016, marcado por um intenso movimento de ocupação do campus por estudantes. Visa contribuir para reflexão sobre os modos de subjetivação que atravessam ativismos juvenis que se pautam por conexões entre insurgências estéticas, linhas de fuga, políticas emergentes, cuja diagramática requer uma analítica do presente. A tematização das insurgências híbridas nos coletivos de universidades públicas nos estudos estéticos e políticos é uma área emergente em diálogo entre Psicologia e clínica ampliada, uma vez que "toda análise, toda prática clínica é política, porque problematiza os lugares estabelecidos, as dicotomias naturalizadoras, porque questiona sobre os modos de constituição das instituições e dos sujeitos”. A especulação fabulativa, serve-se de figuras como monstro, ciborgue e floresta para narrar a ocupação política ocorrida no campus e os modos de habitar os espaços de criação e produção coletiva.