Avaliação da intrusão dos molares superiores pela técnica de ancoragem com miniplacas de titânio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Nakao, Cecília Yuriko [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95810
Resumo: A necessidade de recursos para o tratamento da mordida aberta anterior esquelética, em adultos, que apresentam excesso de erupção dentária posterior superior, a deficiência de dados literários e de estudos mais aprofundados sobre o tratamento deste tipo de problema originou o presente estudo.O propósito deste estudo foi o de avaliar o efeito da intrusão dos molares pela técnica de ancoragem com miniplacas de titânio. A amostra de estudo consistiu-se de telerradiografias em norma lateral e a 45 graus, de pacientes adultos com idade entre 13 anos e 5 meses a 29 anos e 8 meses. A seleção da amostra teve como critério de inclusão, pacientes com dentadura permanente, portadores de mordida aberta anterior de pelo menos 1,5 mm e extrusão dos dentes posteriores superiores. Os pacientes foram tratados com força intrusiva aplicada ao segmento posterior bilateralmente, utilizando elástico tissue guard apoiado do tubo do primeiro molar superior ao gancho da miniplaca de titânio. Este procedimento era iniciado quinze dias após a implantação das miniplacas no pilar zigomático da maxila e ativada a cada 15 a 20 dias pela troca do elástico com força de 450 g a 500 g, pelo período de 6 meses. Os dados do estudo mostraram evidências de intrusão verdadeira dos molares superiores com este tipo de tratamento. Pôde ser concluído que as miniplacas de titânio permanecem firmes e estáveis quando utilizadas como ancoragem ortodôntica fixa possibilitando uma intrusão real dos dentes posteriores de pacientes adultos, com resultante alteração na inclinação do plano oclusal no sentido horário e mandibular no sentido anti-horário além de diminuição da altura facial anterior.