Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Cristiane Franco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152247
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Resumo: |
Objetivos: A eficácia da ventilação não invasiva com pressão positiva na prevenção da reintubação por insuficiência respiratória em crianças permanece incerta. Este estudo foi projetado para avaliar a eficácia da VNI comparada com oxigênio inalatório (cateter nasal ou máscara facial), no que diz respeito à taxa de reintubação em 48 horas em crianças que desenvolveram insuficiência respiratória pós-extubação, tempo de internação em UTIP e hospitalar. Desenho: estudo clínico prospectivo randomizado. Local: Hospital das clínicas de Botucatu – UNESP. Pacientes: crianças com idade entre 28 dias e 3 anos submetidas à ventilação mecânica invasiva por mais de 48 horas com insuficiência respiratória após extubação programada. Intervenções: os pacientes foram avaliados prospectivamente e distribuídos aleatoriamente em grupo de ventilação não invasiva de pressão positiva e grupo de oxigênio inalatório após extubação programada de maio de 2012 a maio de 2013. Medidas: tempo de internação em UTIP e hospitalar; índice de oxigenação; gases sanguíneos, frequência cardíaca e frequência respiratória antes e 1 hora após a extubação traqueal; motivo da falha de extubação traqueal; variáveis de ventilação mecânica antes da extubação traqueal. Resultados: Foram incluídos 108 pacientes (grupo de ventilação de pressão positiva não invasiva, n = 55 e grupo de oxigênio inalado, n = 53), com 66 exclusões. Os grupos não diferiram significativamente em termos de sexo, idade, gravidade da doença, risco pediátrico de mortalidade na admissão, intubação traqueal e indicação de ventilação mecânica. Não houve diferença estatisticamente significativa na taxa de reintubação (grupo de ventilação não invasiva de pressão positiva, 9,1%, grupo de oxigênio inalado, 11,3%; p> 0,05) e duração da permanência (PICU) (grupo não invasivo de ventilação com pressão positiva, 3 [1-16], grupo de oxigênio inalado, 2 [1-25], p> 0,05) ou hospital (grupo de ventilação não invasiva de pressão positiva, 19 [7-141], grupo de oxigênio inalado, 17 [8-80]). Conclusões: o estudo indica que um estudo randomizado maior que compara ventilação não invasiva de pressão positiva e oxigenoterapia padrão em crianças com insuficiência respiratória é viável, fornecendo uma base para uma futura tentativa nesta configuração. Nenhuma diferença foi visto entre os grupos. O número de pacientes excluídos foi alto. |