Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Silva, Thayná Da Cruz Paduan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/310292
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Resumo: |
Microbiota intestinal equina desempenha papel fundamental na digestão de fibras, metabolismo de carboidratos e homeostase intestinal. Dois estudos investigaram efeitos do exercício físico na microbiota intestinal de equinos mantidos a pasto, analisando impacto do treinamento submáximo e dos estímulos agudos do teste de esforço incremental (TEI) e da máxima fase estável do lactato (MFEL). No primeiro estudo, equinos foram submetidos a protocolo de treinamento submáximo por sete semanas, seguido por período de recuperação de 30 dias. Treinamento não alterou significativamente diversidade alfa, mas diversidade beta variou ao longo do tempo, sugerindo adaptação transitória ao exercício. Aumento na abundância de Proteobacteria foi observado após sete semanas, seguido por redução na recuperação, indicando resposta adaptativa ao esforço físico. pH fecal apresentou leve redução após treinamento, mas estabilizou-se na recuperação, reforçando que efeitos do treinamento foram temporários e não comprometeram homeostase intestinal. No segundo estudo, equinos foram avaliados antes e após protocolos de TEI e MFEL para análise dos efeitos do exercício agudo. Riqueza microbiana aumentou 24 horas após TEI, seguida de redução em 48 horas, enquanto na MFEL microbiota manteve-se estável. No MLSSLACEX, onde lactato excedeu 1 mM, observou-se maior dissimilaridade na microbiota, sugerindo que esforços intensos impactam sua composição. pH fecal reduziu após TEI, indicando maior fermentação bacteriana, enquanto permaneceu estável no MFEL, demonstrando que intensidade moderada não causou alterações significativas. Resultados indicam que exercício físico modula temporariamente microbiota intestinal de equinos, sendo intensidade e duração determinantes para magnitude dessas mudanças. Treinamento submáximo promove adaptações transitórias sem impacto duradouro, enquanto exercícios agudos acima do limiar de lactato induzem variações mais expressivas. Achados reforçam importância do controle da intensidade do treinamento e estratégias nutricionais para preservar saúde intestinal de equinos atletas. |