Infecção experimental em frangos de corte com sorotipos de Salmonella spp. isolados de instalações avícolas e da avifauna selvagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sousa, Eliane de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104608
Resumo: Para a manutenção da avicultura brasileira e conservação dos seus altos índices de produção e exportação de produtos avícolas, são exigidas medidas de prevenção e controle de alguns agentes etiológicos nas granjas, como por exemplo, a Salmonella spp. O objetivo deste trabalho foi isolar e classificar Salmonella spp., em materiais colhidos de instalações avícolas, sunícolas e avifauna selvagem local, inocular posteriormente os sorotipos isolados em pintos de frangos de corte verificando sua patogenicidade.. Foram capturadas 36 aves selvagens de diferentes espécies nas instalações avícolas de uma granja integrada de frango de corte. Foi isolado Salmonella Heidelberg dos órgãos e conteúdo intestinal de um pica-pau-do-campo (Colaptes campestris),. As amostras positivas provenientes das aves de produção foram: cama aviária (Salmonella enterica subsp. enterica sorotipo 4,5,12:R:-; Salmonella Heidelberg; Salmonella Infantis), fezes de frangos de corte (Salmonella Heidelberg; Salmonella enterica subsp. enterica sorotipo 6,7:R:-; Salmonella enterica subsp. enterica sorotipo 4,5,12:R:-; Salmonella Tennessee); água (Salmonella Glostrup; Salmonella enterica subsp. enterica sorotipo 6,8:d:-;) e cascudinhos (Alphitobius diaperinus) encontrados na cama aviária (Salmonella Tennessee). Em fezes de suínos criados em galpões na mesma propriedade, foram isolados Salmonella Panama e Salmonella Typhimurium. Quanto à infecção experimental, em todos os nove grupos de aves foi observado entre o 3° dpi (dia pós-infecção) e o 12° dpi, fezes amolecidas no chão das gaiolas, ao redor da cloaca e na penugem das aves. Aos 15 e 21 dpi, os diferentes sorotipos de Salmonella foram isolados do conteúdo cecal, do baço e do fígado. Nas necropsias não foram encontradas alterações macro nem microscópicas relevantes