Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Magrini, Maria Angélica de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105071
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Resumo: |
A produção das cidades contemporâneas vem progressivamente sendo influenciada pela disseminação de discursos e imagens relacionados à violência e à insegurança urbana. As práticas cotidianas dos citadinos assim como suas representações acerca dos diferentes segmentos sociais e seus respectivos espaços são fortemente perpassadas por preocupações com a busca por segurança. Queremos evidenciar com essa tese que tal associação direta entre cidades e insegurança é resultado de uma produção baseada na interação de diferentes agentes, portadores de intencionalidades e instrumentalidades diversificadas, que mobilizam aspectos materiais e subjetivos para a instituição do imaginário das cidades inseguras – expressão que utilizamos para designar o conjunto de representações sociais que levam ao reconhecimento das cidades como espaços em que as relações cotidianas são mediadas pela insegurança de seus moradores. Buscamos demonstrar assim, a instrumentalidade deste imaginário, que sustenta um mercado crescente de equipamentos, serviços e espaços que prometem segurança, além das inúmeras possibilidades de manipulação política deste conteúdo. Na produção do imaginário das cidades inseguras são reafirmados antigos estigmas que associam a pobreza com a criminalidade, reforçando a evitação do convívio com os citadinos e os bairros pobres. As clivagens socioespaciais são... |