Obtenção, manutenção e caracterização de células-tronco embrionárias equinas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Dores, Camila Bianco das [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98135
Resumo: A característica inerente às células-tronco embrionárias de se manterem estáveis durante longos períodos de cultivo possibilita que um grande número de células indiferenciadas sejam utilizadas em procedimentos terapêuticos ou realização de pesquisas. Aproximadamente 97 doenças genéticas equinas têm alta homologia com defeitos genéticos de humanos. O estudo de CTE de animais ungulados é útil no estudo de biofarmacos, engenharia genética e elucidação da embriogênese. Trabalhos sobre o isolamento, cultivo e caracterização do perfil genético de CTE equinas são escassos na literatura. No presente estudo, três diferentes métodos do isolamento da MCI foram testados em blastocistos equinos, avaliando o potencial de derivação de linhagens e a expressão do gene Oct-4: 1) separação mecânica (n=26), 2) imunocirurgia (n=6), 3) aspiração por micromanipulação (n=4). Todas as MCI foram cultivadas nas mesmas condições: monocamada de fibroblastos inativadas, meio DMEM/F12 suplementado com LIF, soro fetal bovino, aminoácidos não essenciais, sódio piruvato, l-glutamina e 2-mercaptoetanol. A eficácia do isolamento da MCI e o estabelecimento de linhagens foram avaliados quanto à adesão, aspectos morfológicos dos agregados celulares e velocidade de crescimento. As linhagens estabelecidas foram caracterizadas pela expressão do gene Oct-4 e Nanog. Nenhuma das MCI isoladas do grupo 3 aderiram à placa, e todas morreram entre 48 e 72 horas de cultivo. No grupo 1, uma MCI apresentou crescimento satisfatório apenas durante o cultivo primário. Colônias foram estabelecidas no grupo 2 e, após a segunda passagem, as células foram avaliadas e congeladas. Utilizou-se a RT-PCR para a detecção da expressão dos genes Oct-4 e Nanog em amostras de CTE, anel coriônico e fibroblastos fetais equinos. Todas as amostras expressaram o gene Oct-4, mostrando que o gene é expresso...