Efeito do tratamento com extrato de pituitaria equina (EPE) e hCG no índice de recuperação de oócitos e maturação folicular em equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Blanco, Ieda Dalla Pria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98218
Resumo: Em éguas, o aprimoramento e a aplicação de técnicas como a ICSI, TO e transferência nuclear é restrita devido à dificuldade de obtenção de oócitos in vivo, atribuída a particularidades dos folículos ovarianos da espécie. Em folículos pré-ovulatórios, a expansão do cumulus que ocorre com a progressão da maturação folicular e deposição de ácido hialurônico aumenta os índices de recuperação de oócitos por folículo, enquanto o tratamento superovulatório, embora não seja eficiente em aumentar os índices de recuperação por folículo, melhora os índices de recuperação por égua. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da administração de hCG na expansão das células da granulosa e do cumulus e no índice de recuperação de oócitos a partir de folículos imaturos de éguas superovuladas. Para isso 10 éguas foram submetidas à OPU após três diferentes tratamentos hormonais (G1: EPE, G2: EPE/hCG e G3:controle). Cada égua foi submetida aos três tratamentos, tendo sido alternados um ciclo onde era permitido que houvesse ovulação, sem interferência, e um ciclo com OPU. No ciclo onde devia ocorrer aspiração, as éguas recebiam aplicações de prostaglandina no sétimo e oitavo dia após a ovulação. Para os grupos 1 e 2, iniciava-se o tratamento com EPE no D7. Quando a maioria dos folículos atingia entre 22 e 27 mm, somente o grupo 1 recebia hCG, a EPE era suspensa e efetuava-se OPU 24 horas depois para ambos os grupos. Para o grupo controle, após a aplicação de prostaglandina a OPU era efetuada 24 horas após o folículo dominante atingir 27-30 mm. Em todos os grupos foram aspirados folículos entre 10 e 35 mm. Não houve diferença entre os 3 grupos quanto aos índices de recuperação de oócitos por folículo, com médias de 15% a 16,7%. Entretanto, a hCG foi capaz de induzir uma expansão e luteinização precoce das células foliculares.