Virtudes epistêmicas na historiografia brasileira (1980-1990)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ohara, João Rodolfo Munhoz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150762
Resumo: Este trabalho buscou mapear as virtudes epistêmicas e as personae acadêmicas mobilizadas por historiadores brasileiros entre 1980 e 1990 a fim de melhor compreender os dispositivos de subjetivação a que estavam sujeitos tais indivíduos ao aprenderem a “serem historiadores”. Mobilizou-se para tanto um corpus documental composto por resenhas, ensaios bibliográficos, obituários e homenagens publicados em periódicos acadêmicos da área de História no período delimitado. Considera-se demonstrada a capacidade dos conceitos de virtudes epistêmicas e de persona acadêmica nos auxiliarem efetivamente a entender os critérios de classificação mobilizados para definir o que significa “ser historiador” no Brasil entre 1980 e 1990, contexto bastante diverso da historiografia europeia do século XIX, sobre o qual os conceitos já foram trabalhados anteriormente. Verificou-se que, em torno da estrutura comum do “historiador arquivista”, subjacente a toda estrutura da historiografia acadêmica brasileira do período, havia diversos modelos de conduta (personae) em relação aos quais os historiadores brasileiros se posicionavam para serem reconhecidos enquanto tal.