Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Yamashita, Felipe Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181889
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Resumo: |
Apesar de serem organismos sésseis, as plantas movimentam ativamente estruturas vegetativas e reprodutivas, levando a interação com o ambiente ao redor. As plantas mantêm comunicação com plantas vizinhas, herbívoros e predadores através da emissão de compostos químicos exsudados pela raiz e esses eventos modificam o ambiente ocupado pelos vegetais. Esses exsudatos podem induzir a alteração de padrões morfológicos e fisiológicos além da expressão gênica de plantas vizinhas. Utilizamos o metil jasmonato, um regulador vegetal, para desencadear dois ciclos indutivos em plantas e comunicação com plantas vizinhas. Durante o estímulo, analisamos assimilação líquida de CO2 (A), condutância estomática (gs), taxa de transpiração (E), eficiência do uso da água (EUA), taxa de transporte de elétrons (ETR), fluorescência máxima (FM) e basal (F0), dissipação fotoquímica (qP) e rendimento quântico efetivo do PSII (PSII), além da expressão do gene SHR, padrão de metilação de histonas e parâmetros anatômicos em plantas com aplicação e plantas vizinhas. Plantas com aplicação de metil jasmonato apresentaram queda nos parâmetros fisiológicos horas após o contato com o elicitor, porém em segundo contato, tais parâmetros não diferiram do controle, indicando possível efeito de memória (imprint). Plantas induzidas pelo metil jasmonato podem ter emitido sinais às plantas vizinhas, proporcionando maiores taxas de A, gs, FM e F0 das plantas vizinhas em relação às induzidas. Portanto a comunicação entre plantas podem levar a manutenção de processos fisiológicos em resposta a alterações ambientais, antecipando respostas e elevando as chances de tolerar um evento de estresse futuro. |