Suicídio no Brasil e os contextos geográficos: contribuições para política pública de saúde mental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Mota, Adeir Archanjo da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115754
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi analisar os contextos geográficos de mortalidade por suicídio no Brasil e a capacidade de resposta dos serviços de saúde mental. No Brasil, em um período de quinze anos (1997 a 2011), foram registrados mais de cento e vinte mil suicídios; quantidade muito superior a outros tipos de mortalidades com maior evidência nas políticas públicas e na mídia. A abordagem metodológica foi predominantemente quantitativa, tanto pelas limitações da pesquisa na escala nacional quanto pela disponibilidade de dados oficiais e atualizados, como, por exemplo, os dados de morbimortalidade no DATASUS (Ministério da Saúde), e sócio-demográficos no IBGE. A construção de um banco de dados geográfico da saúde mental brasileira e o emprego de técnicas bioestatísticas foram fundamentais para etapa analítica e para elaboração dos mapas, dos gráficos e das tabelas. A revisão sistemática da literatura possibilitou a identificação dos fatores protetores e predisponentes ao suicídio, a análise comparativa e o desenvolvimento teórico-metodológico do trabalho. A interdisciplinaridade, a análise multiescalar e o emprego da estatística espacial viabilizaram a identificação de contextos geográficos com mal-estar/ bem-estar psicossociais....