Uso de aminoácidos e biossólido na substituição do nitrogênio na cultura do feijoeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Febroni, Laís Veloso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217979
Resumo: O uso de diferentes fontes de adubação nitrogenada é, historicamente, importante na agricultura. Atualmente com a necessidade de aumento de produtividade, junto a busca por maior autonomia na fabricação de fertilizantes no Brasil e a necessidade preservação dos recursos ambientais, investigar o uso de fontes alternativas e sua eficácia na produção, bem como mensurar os seus impactos no solo possuem relevância no cenário agrícola. À vista disso, no presente trabalho objetivou-se utilizar fertilizante à base de aminoácidos e biossólido na adubação nitrogenada do feijão comum carioca IAC Imperador, sob diferentes doses de adubação de cobertura. A pesquisa foi conduzida em ambiente protegido, túnel plástico, na FCA/UNESP de Botucatu SP, sob o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 com dois adicionais (controles positivo e negativo), sendo os tratamentos: T1: dose de 100% N, suprida por aminoácidos; T2: dose de 100%, suprida por metade aminoácidos, metade biossólido; T3: dose de 125% N, suprida por aminoácidos; T4: dose de 125%, suprida por metade aminoácidos, metade biossólido; T5: dose de 150% N, suprida por aminoácidos; T6: dose de 150%, suprida por metade aminoácidos, metade biossólido; T7: dose de 100% N, suprida por ureia; T8: sem adubação nitrogenada. A aplicação dos aminoácidos e da ureia foi por fertirrigação, tanto na adubação de plantio, como na de cobertura, sendo as doses de cobertura dividida em três aplicações, nos estádios fisiológicos V3, V4 e R5 do feijoeiro. Já o biossólido foi aplicado no solo, junto com P e K, antes do plantio. Foram avaliadas as variáveis biométricas (altura da planta, diâmetro do caule, números de folhas, área foliar e matéria seca da parte área) e a diagnose foliar (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn) no início do florescimento pleno, já no fim do experimento avaliou-se as variáveis de produção (número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos), produtividade e análise química do solo (P, K, Na, Ca, Mg, Al, H+Al, S, B, Cu, Fe, Mn, Zn, pH, MO, CE, do SB, V%, CTC). Conclui-se, que a aplicação de aminoácido via solo foi eficiente na nutrição das plantas, sobretudo quando utilizada junto ao biossólido, mostrando-se um potencial fonte de adubação nitrogenada na agricultura, com resultados equivalentes a adubação mineral com ureia e, ainda não foi observado efeitos deletérios ao solo.