Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Milani, Lilian Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251150
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Resumo: |
Durante anos a aquicultura vem se destacando por se caracterizar como uma atividade de crescimento rápido no que diz respeito a produção de alimentos e geração de empregos, mostrando-se como o setor de maior produção as pisciculturas do Brasil, somando 54,1 milhões de toneladas. De um modo geral, o potencial de crescimento desse setor é significativo no mundo todo. Entretanto, só o Brasil produziu em 2018 cerca de 722.560 mil toneladas de peixes, expondo um número 4,5% maior do que os resultados obtidos no ano anterior. Uma prática que se tornou muito comum na grande maioria das pisciculturas de todo país é a produção de híbridos interespecíficos ou intergênero, resultantes do cruzamento de espécies diferentes, visando sempre a produção de linhagens diferenciadas e com maior valor comercial. Este estudo buscou monitorar a utilização de híbridos em pisciculturas que comercializavam peixes parentais e híbridos e que receberam manejo e orientação correta para comercializar esses produtos, em um intervalo de 10 anos e consequentemente, avaliou-se também qual a pratica atual adotada para essas pisciculturas. Foram utilizados marcadores genéticos previamente descritos para identificar lotes de peixes puros e híbridos dos grupos dos Serrassalmídeos (peixes redondos) como Piaractus mesopotamicus (Pacu) e Colossoma macropomum (Tambaqui) e bagres Pimelodídeos, Pseudoplatystoma corruscans (Pintado), Pseudoplatystoma reticulatum (Cachara) e Leiarius marmoratus (Jandiá), que correspondem às espécies de peixes nativos mais utilizadas em hibridação. Os resultados desse estudo mostraram que pelo menos 10% das amostras da primeira piscicultura e 23,8% da segunda piscicultura estudada não foram comercializados de forma adequada, apontando incongruências entre a mercadoria combinada e o que verdadeiramente foi comercializado, mostrando que apesar da orientação recebida 10 anos atrás, essas pisciculturas não alteraram a pratica na produção e comercialização trocada de produtos. |