Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Celestrino, Thiago de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152742
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Resumo: |
Os solos de Cerrado apresentam baixos teores de matéria orgânica e, sendo esta a principal fonte primária de boro (B), torna-se necessário o suprimento deste nutriente via adubação. Portanto, em plantios comerciais de eucalipto, é comum a adubação no sulco de plantio e até mesmo via foliar, durante a fase de implantação da cultura. Sendo assim, é importante verificar se a aplicação de B realizada inicialmente por meio de fontes com diferentes solubilidades é suficiente para atender as exigências da cultura ao longo do ciclo, ou se é necessária a reaplicação do elemento em cobertura. Objetivou-se com esse trabalho comparar o efeito residual das fontes de B aplicadas no sulco de plantio, assim como também a aplicação foliar e a reaplicação de B em cobertura na cultura do eucalipto (clone I144), tendo em vista o alto índice de bifurcação das árvores sem aplicação de B. O experimento foi conduzido na Fazenda Renascença, localizada no município de Três Lagoas/MS, com latitude 20o 34’ S e longitude 51o 50’ O e altitude de aproximadamente 305 m. O delineamento experimental foi blocos casualizados, com cinco repetições, em esquema fatorial, onde as parcelas foram subdivididas, perfazendo um 3 x 2 x 2, sendo o primeiro fator: 0 kg ha-1 de B; 1 kg ha-1 de B utilizando o fertilizante borogran (baixa solubilidade, 10% B), aplicado manualmente em filete contínuo no sulco de plantio; 1 kg ha-1 de B utilizando o fertilizante ácido bórico (alta solubilidade, 17% B), aplicado manualmente em filete contínuo no sulco de plantio. O fatorial 2 se refere à aplicação ou não de B via foliar. Foram realizadas duas aplicações foliares de B até o primeiro ano de idade da cultura. Em cada aplicação foi utilizado ácido bórico a 0,5 % na calda com volume de 250 L ha-1. O último fator 2, se refere às subparcelas que receberam ou não a reaplicação de B aos 34 e 46 meses após o plantio, na projeção da copa, utilizando o fertilizante ácido bórico na dose de 1 kg ha-1 de B em cada aplicação. Para a aplicação de 1 kg ha-1 de B no plantio, há a necessidade da reaplicação do nutriente em cobertura, influenciando positivamente o seu teor no solo, no estado nutricional, produtividade de madeira, transferência de B ao solo e concentração no folhedo. As reaplicações de B também promoveram o maior acúmulo do nutriente no tronco, reduzindo, assim, a eficiência de uso do B na produção de madeira. Embora houve maior efeito residual de B no solo, em virtude da aplicação do borogran, as fontes de B se comportaram de modo semelhante para as mensurações de produtividade de madeira, concentração foliar, qualidade do fuste e transferência ao solo. Cabe destacar que, mesmo sendo uma dose considerada baixa (1 kg ha-1 de B), sua aplicação, bem como as aplicações foliares de B, reduziram a porcentagem de bifurcação das árvores. A densidade básica da madeira e o acúmulo de B nas frações (galhos e folhas) não foram influenciados pelo efeito residual das fontes de boro, assim como as aplicações foliares e reaplicações em cobertura. |