O pioneirismo autoficcional de A Disciplina do Amor nos contos de Lygia Fagundes Telles

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Mendes, Ana Caroline Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236449
Resumo: Esta pesquisa tem a intenção de demonstrar, analisar e explicitar as diferentes estratégias de autofiguração que compõem a escrita autoficcional de Lygia Fagundes Telles e destacar A Disciplina do Amor como pioneira dentro da estética dos contos da autora. Tal afirmação se evidencia pelo fato de que a obra abriu caminho para a publicação posterior de outras obras autoficcionais - como Invenção e Memória (2000), Durante Aquele Estranho Chá (2002, 2010c) e Conspiração de Nuvens (2007), consolidando-se enquanto uma nova tendência. Neste sentido, pretende-se demonstrar a nova tendência estética da escritora a partir da comparação de um corpus pré-definido (seleção específica de alguns contos representativos) do livro de contos anterior à obra pioneira, a obra pioneira e um posterior, sendo eles: Antes do Baile Verde (TELLES, 1970, 2009b), A Disciplina do Amor (TELLES, 1980, 2010a) e Invenção e Memória (TELLES, 2000, 2009a). Para as delimitações da narrativa autoficcional, vale-se, neste trabalho, dos postulados dos mais diversos teóricos envolvidos na primeira onda de análises das “escritas do eu”, como Philippe Lejeune e Serge Doubrovsky e, também, de estudos mais recentes de Faedrich (2015) e Ferrari (2015), que sintetizam tal percurso teórico e aplicam o gênero a autores brasileiros.