Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Alari, Fernando de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134325
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Resumo: |
A emissão de gases de efeito estufa pela atividade agropecuária tem provocado um aumento gradativo da temperatura terrestre, em vista disso o conhecimento de sistemas que mitigam esses gases se mostra de vital importância. O objetivou dessa pesquisa foi avaliar o fluxo dos gases CO2, N2O e CH4, em pastos de capim-massai (Panicum maximum cv Massai) com lotação intermitente de ovinos, em sistema silvipastoril. O experimento foi conduzido no setor de forragicultura, FCAV, UNESP Jaboticabal, SP, no período de outubro de 2012 a outubro de 2014. O trabalho avaliou diferentes sistemas de manejo de ovinos em pastos de capim massai, com ou sem a presença de eucaliptos, que resultaram em quatro tratamentos: silvipatoril com eucaliptos em espaçamento 6,0 × 1,5 m com pastejo e adubação do capim massai (E1); silvipatoril com eucaliptos em espaçamento 12,0 × 1,5 m com pastejo e adubação do capim massai (E2); sistema sem eucalipto com pastejo e adubação do capim massai (SE) e um quarto sistema sem eucalipto, sem pastejo e sem adubação do capim massai (SEPA). Foram utilizados ovinos de 25 kg de peso médio, manejados sobre lotação intermitente. Como critério de entrada para os animais foi utilizado o critério de 95% de interceptação luminosa. O critério de saída foi de 15 cm de altura da planta forrageira, preconizando três dias de ocupação. Foram avaliadas a altura, massa seca de forragem (MT), componentes morfológicos da forragem (massa seca de folha (MF), massa seca de colmo (MC) e massa seca de material morto (MM)) e composição química do capim-massai (%FDA, %FDN, %lignina %proteina). Essas avaliações foram realizadas segundo um delineamento em blocos casualizados, com seis repetições, em esquema de medidas repetidas no tempo. Foram também avaliadas as estimativas de consumo de forragem, produção de CH4 ruminal, produção de CH4, N2O e CO2 no solo, sendo utilizado nessas avaliações um delineamento inteiramente casualizado, também em esquema de parcelas subdividida no tempo. Para a produção de CH4 ruminal e a consumo foram utilizados cinco animais por tratamento, na avaliações de fluxo de CH4, N2O e CO2 no solo, foram utilizadas câmaras fechadas sendo também cinco repetições por tratamento. Somente para a variável fluxo de N2O encontrou-se diferença significativa entre os tratamentos (P<0,05), sendo que o tratamento SEPA apresentou favores menores nos três primeiros ciclos e valores iguais aos outros tratamentos no quarto ciclo de pastejo. Contudo, somente os fatores climáticos afetaram as variáveis estudadas. O fluxo de CH4 no primeiro ano, MC no pré pastejo e FDA no segundo ano e MM no pré pastejo nos dois anos experimentais, apresentaram comportamento linear (P<0,05) ao longo dos ciclos de pastejo. O fluxo de N2O no primeiro ano, lignina e proteína no segundo e, MF no pré pastejo nos dois anos experimentais, apresentaram comportamento quadrático (P<0,05). Já para FDA, lignina e proteína no primeiro ano, MT no pré pastejo, MF no pós pastejo e FDN no segundo ano e, altura e MM no pós pastejo nos dois anos experimentais, apresentaram efeito cubico (P<0,05). No período chuvoso apresentou maiores valores de emissão de CO2, quando comparados ao período seco (P>0,05), apresentando uma queda de 44,46% de 2,33 µmol m².s-1. Contudo podemos concluir que a introdução de árvores não modificou a emissão de CO2, N2O e CH4 e, somente os fatores climáticos modificaram seus fluxos. |