Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Hoshino, Isis Almela Endo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183207
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar “in vitro” e “in silico” a integridade estrutural da interface de cimentação, o comportamento biomecânico, e a resistência de união da interface dentina/cimento de diferentes técnicas de cimentação de pinos de fibra de vidro (PFV) em canais amplos. Para tanto, foram utilizados 33 incisivos bovinos. Após o tratamento endodôntico, os espécimes foram divididos aleatoriamente em três grupos (n=11): PCN- Pino convencional cimentado em dente com conduto normal; PCA- Pino convencional cimentado em dente com conduto amplo; PAA- Pino anatômico cimentado em dente com conduto amplo. Em seguida, foram executados os preparos intrarradiculares de acordo com cada grupo com brocas pré-estabelecidas, tratamento de superfície dos PFV (WhitePost nº3 DC, FGM) e cimentação dos mesmos com o cimento resinoso autoadesivo (Rely X U200, 3M ESPE). Então, 6 espécimes de cada grupo foram submetidos ao escaneamento em um microtomógrafo de alta resolução (SkyScan 1272) para avaliação da integridade, volume e presença de bolhas na interface de cimentação. Posteriormente, com base nos dados do µCT e imagens de microscopia (n=1), dois modelos tridimensionais de cada grupo foram confeccionados para a análise de elementos finitos, sendo que o primeiro foi considerado ideal (G1, G3 e G5), sem defeitos na interface, e o segundo continha as condições encontradas pela análise de µCT(G2, G4 e G6). Após o envelhecimento em estufa por 7 meses, todos os espécimes foram submetidos ao teste de resistência de união (n=10). Os dados foram submetidos à ANOVA com medidas repetidas e pós-teste de Tukey (p<0,05). O grupo PCA registrou os maiores valores médios de concentração de bolhas e fendas em relação aos grupos PCN e PAA (p< 0,05). Observou-se que a quantidade de fendas decresceu no terço apical para todos os grupos, especialmente para o grupo PAA, que registrou os menores valores médios, sendo localizadas predominantemente na face lingual entre o pino e a camada de cimento para os grupos PCN e PAA. No grupo PCA a maioria das fendas se localizaram na face vestibular entre a camada de cimento e a dentina intrarradicular. Na análise de resistência de união verificou-se diferença estatística entre os terços cervical e médio com terço apical do PCA (p< 0,05). Na comparação entre os grupos, observou-se diferença estatística na resistência de união nos PCA e PAA no terço cervical (p< 0,05), ambos sendo estatisticamente semelhantes com o PCN. Na análise “in silico” os níveis de tensão foram semelhantes na maioria das estruturas, sendo os picos de tensão observados na região cervical na face lingual. Concluiu-se que a presença de defeitos estruturais na camada da interface pode influenciar a resistência de união e o comportamento biomêcanico das diferentes técnicas de cimentação de pinos de fibra de vidro, sendo que a customização de pino de fibra de vidro com resina composta para cimentação em canais amplos proporcionou melhor desempenho de resistência de união e distribuição dos níveis de tensão na interface”. |