Efeitos hemodinâmicos, respiratórios e hemogasométricos da infusão contínua de nalbufina em cadelas anestesiadas com sevofluorano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Siqueira, Carlos Eduardo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193440
Resumo: Com o estudo objetivou-se avaliar os efeitos da infusão contínua de nalbufina sobre as variáveis hemodinâmicas, respiratórias e hemogasométricas em cães submetidos a anestesia pelo sevofluorano. Foram utilizadas 18 cadelas, com média de 2 ± 1 anos, não castradas, com peso médio de 10 ± 4 kg. Os animais foram distribuídos em dois grupos de 9 animais cada, denominados grupo nalbufina (GN) e grupo controle (GC) e induzidos à anestesia com sevofluorano, intubados e conectados ao circuito anestésico, ajustando-se o sevofluorano para manutenção da anestesia. Após 15 minutos e antes da administração do opioide ou solução fisiológica, procedeu-se a colheita das variáveis no momento basal (MB) e foi administrado bolus de nalbufina (0,3 mg/kg), seguido da infusão continua (0,4 mg/kg/hora). No GC substituiu-se o opioide pela solução de NaCl 0,9%, em volumes idênticos em bolus e infusão, ambos administrados pela via intravenosa. As variáveis hemodinâmicas e cardiorrespiratórias tiveram início antes da administração do opioide ou NaCl 0,9% (MB) e 20, 40, 60 e 80 minutos após o início da infusão contínua (M20, M40, M60 e M80 respectivamente). Já as variáveis hemogasométricas foram coletadas no momento basal, 40 e 80 minutos após o início da infusão (MB, M40 e M80, respectivamente). Houve aumento dos valores de IED e PaO2 do GN e do pH do GC. Observou-se redução do EtCO2 e TC em ambos os grupos e da PaCO2 no GC. Diferença significativa do EtSEVO no M40 (24,1%) e M60 (14,2%) foi observada entre os grupos. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a infusão contínua de nalbufina em cães hígidos anestesiados com sevofluorano, na dose empregada, reduz o requerimento anestésico de sevofluorano e não promove alterações hemodinâmicas, respiratórias e hemogasométricas clinicamente importantes, podendo ser usada com segurança para a espécie.