Virgílio e Ovídio, poetas de Orfeu: um estudo sobre a poética da expansão seguido de tradução e notas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Veiga, Paulo Eduardo de Barros [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94143
Resumo: Versos selecionados de Virgílio e Ovídio, poetas do período Clássico da Roma Antiga, mais precisamente, da época de Augusto, são córpus desta dissertação de mestrado, sobre poesia latina. Um alto revestimento estético percebido nos versos desses dois poetas favorece o objetivo da dissertação: desenvolver uma investigação científica sobre poesia latina com ênfase na expressão poética. Basicamente, a proposta de estudo é compreender melhor o fenômeno poético, dando destaque aos recursos figurativos e icônicos assim como aos métricos. Para isso, buscou-se inspiração teórica principalmente na Linguística saussuriana, na Semiótica greimasiana e nos estudos de Jakobson sobre Poética. Em se tratando de poesia em língua estrangeira, foi necessário desenvolver uma ―tradução de estudo‖ acompanhada de notas de referências mítico-culturais, que auxiliam a análise literária. Constituem córpus os versos de número 453 a 527 do Canto IV das Geórgicas de Virgílio, os de 1 a 82 do Canto X das Metamorfoses de Ovídio e os de 311 a 328 do Livro III da Arte de Amar desse mesmo autor. Os excertos têm como recorte temático o mito de Orfeu e Eurídice. Por se tratar de dois autores em cujas obras há notável diálogo, houve a possibilidade de realizar também um estudo comparativo entre os dois poetas, sempre com vistas à expressão poética