Condições bucais de pacientes com paralisia cerebral: aspectos clínicos e microbiológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Arruda, Maria Cristina Viana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98356
Resumo: Neste estudo transversal avaliou-se as condições dentárias e periodontais de 53 pacientes com paralisia cerebral (PC), assistidos em dois centros de referência para tratamento odontológico a pessoas com deficiência nos Estados de São Paulo e Mato Grosso e, correlacionou-se tais condições a microrganismos bucais encontrados nessa população, bem como a parâmetros clínicos, tais como índice CPO-D e ceo-d para avaliar a cárie dentária e índice PSR para avaliar doença periodontal, e a dados socioeconômicos e ambientais. Foram constituídos três grupos por faixa etária — o grupo G I, com 16 pacientes de cinco a onze anos; o grupo G II, com 15 pacientes de 12 a 18 anos e o grupo G III, com 22 pacientes de 19 a 31 anos. A maioria dos pacientes apresentava paralisia cerebral do tipo espástica e eram dependentes para as atividades de vida diária, ficando evidente em todos os grupos que a mãe era o principal cuidador. A maioria apresentou renda familiar abaixo de três salários mínimos; baixa frequência para o consumo de açúcar. No grupo G I, o índice CPO-D foi de 1,3 ± 4,3, o índice ceo-d de 2,9 ± 2,7, e 31,3% dos pacientes livres de cárie; no grupo G II, o índice CPO-D foi de 2,5 ± 3, e 40% dos pacientes livres de cárie; no grupo G III, o índice CPO-D foi de 6,4 ± 5,5, e 13,6% dos pacientes livres de cárie. Dos pacientes avaliados, 3,8% apresentaram um índice de PSR igual a zero; 60,4% igual a um; 28,3% igual a dois; 1,9% igual a três e 5,7% características compatíveis com PSR igual a quatro. No grupo G III foi evidente um índice CPO-D maior do que nos grupos G I e G II; no grupo G II observou-se um percentual maior de indivíduos livres de cárie do que nos grupos G I e G III. Os pacientes com paralisia cerebral dos grupos...